Lições do Professor Coppola

Na Esquire deste mês, na coluna “O Que Eu Aprendi”, lições de Sr. Francis Ford Coppola, diretor de cinema (acho que você já ouviu falar dele…).

Escrito por  Stephen Garrett.

Dez ou quinze anos depois de Apocalypse Now, eu estava em um hotel na Inglaterra e vi o começo do filme e acabei assistindo ele todo. E não era tão estranho quanto eu pensava. Ele ampliou, de alguma forma, o que as pessoas podem tolerar em um filme.

Eu tenho mais imaginação vívida do que talento. Eu cozinho idéias. É só uma característica.

Eu simplesmente admiro gente como Woody Allen, que todo ano escreve um roteiro original. É assombroso. Eu sempre quis ser capaz de fazer isso.

O final era claro e Michael tinha se corrompido. Então eu não entendi por que eles queriam fazer outro “Poderoso Chefão”

Eu disse “O que eu posso fazer é desenvolver a estória. Eu encontro um diretor e produzo”. Eles disseram “Bom, quem vai dirigir?” Eu disse, “um cara novo, Martin Scorsese.” Eles disseram “De jeito nenhum!” Ele estava só começando

A única coisa que eles brigaram comigo foi sobre o título, que eu queria que fosse Godfather Part II. Era sempre O Filho do Lobisomem ou o Lobisomem Retorna. Eles acharam que o público podia achar confuso. Foi irônico, porque eu comecei a onda dos números. Eu comecei uma porção de coisas.

Eu estava no meu trailer, trabalhando no Godfather II ou III em Nova York, e então batem na minha porta. O cara trabalhando comigo disse que John Gotti queria encontrar o Sr. Coppola. E eu disse “Não é possível, eu estou no meio de um negócio”. Tem uma estória antiga sobre os vampiros, que você tem que convidá-los a entrar, mas uma vez cruzando a soleira da porta, eles estão por dentro.
Mas se você diz que não quer encontrá-los, então eles não podem entrar. Eles não podem conhecer você.

Eu nunca vi The Sopranos. Eu não tenho interesse na Máfia.

Uma parte do público ama sentar lá e assistir todos os nomes dos créditos. Eles estão procurando algum parente?